INSTITUIÇÃO DE APOIO À CRIANÇA
Gravei esse vídeo na esperança de que a Casa Lar Adonai se torne mais conhecida e receba o apoio de mais pessoas - especialmente o seu, amigo leitor.
Por favor, assista o vídeo e entre em contato. Os dados aparecem no final da gravação.
Desde já lhe agradeço, e o faço em nome de Jesus, pois estou certo de que naquele Dia nosso Senhor dirá: "Foi a mim que fizestes". (Mt 25:40)
“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua,
mas por obra e em verdade.”
(1 João 3:18 RC)
31 dezembro 2010
28 dezembro 2010
A PRIORIDADE ESQUECIDA: O SEXTO “SOLA”
Por Alan Capriles
Somos salvos por meio da fé em Cristo, não pela prática de boas obras. Esta verdade bíblica foi um dos cinco pilares da reforma protestante, no século 16. Os reformistas enfatizaram o “sola fide” (somente a fé) em oposição aos abusos da igreja católica apostólica romana, que vendia o céu por indulgências. E fizeram muito bem na defesa da verdade.
Meio milênio depois, esta verdade parece não ter sido esquecida no meio evangélico. Por mais que estejam deturpando o verdadeiro evangelho, o fato é que tanto os pregadores, quanto os folhetos evangelísticos das mais diversas denominações continuam afirmando que somos salvos pela fé. E somente pela fé.
Alguns poderão contestar, dizendo que hoje muitas igrejas impõem regras para que alguém seja salvo, tais como ser dizimista, ou passar por alguma campanha de libertação. Admito que isso esteja realmente acontecendo. Mas eu me refiro especificamente à questão das boas obras. Não conheço nenhuma denominação que afirme ser necessário praticar boas obras para ser salvo. E a razão é tanto óbvia quanto bíblica: boas obras não salvam. Ponto final.
Ponto final? Eu não seria tão precipitado.
Quanto mais eu medito na Bíblia, especialmente nos escritos do Novo Testamento, mais a palavra de Deus me convence de que as boas obras devem ser praticadas. E muito praticadas. Estou falando de caridade mesmo: ajudar os órfãos, as viúvas, os pobres...
São inúmeros os textos bíblicos que nos incentivam para a prática das boas obras!
Essa é uma verdade tão clara nas escrituras, mas tão raramente exercida no meio evangélico, que sou obrigado a concluir que a ênfase na salvação pela fé tornou-se, para muitos crentes, uma desculpa para não se praticar boas obras.
De maneira geral, os evangélicos não se preocupam em ajudar a quem precisa. E mesmo quando existe alguma iniciativa dessa natureza, são poucos os membros da igreja que se envolvem. Como pastor, eu estou falando daquilo que eu sei. Meu maior desafio tem sido fazer com que os irmãos da nossa congregação tenham mais compaixão pelo próximo, envolvendo-se nas iniciativas sociais que nossa igreja promove. Ou simplesmente ajudando a quem está do seu lado! Mas, como é difícil...
E talvez seja difícil porque sabemos que a salvação vem por meio da fé. Sendo assim, creio que muitos não praticam a caridade porque imaginam ser algo desnecessário. “Ora, já estou salvo, pra que me desgastar com boas obras?” Porém, não há maior engano do que esse!
Ninguém é salvo pelas obras – é verdade – mas se alguém não pratica boas obras, provavelmente é porque nunca foi salvo. Repito: nunca foi salvo! Quantos crentes egoístas, que pensam estar salvos, terão uma terrível surpresa ao ouvirem do Senhor naquele grande Dia: “Apartai-vos de mim, nunca vos conheci.”
Boas obras não salvam, mas é a marca de um salvo. Não estou com isso dizendo que qualquer pessoa que pratique boas obras é salva, mas que todo salvo, sem dúvida, praticará boas obras. E as praticará por amor, sem nenhum interesse, ou segundas intenções.
Digo isso porque há pessoas que praticam boas obras com a intenção de aparecer. Outras, por interesse espiritual, de pagar o seu “karma”, ou de ter uma melhor encarnação. Tais pessoas, obviamente, não estão dando um fruto, mas forçando uma situação.
Quem imagina estar comprando a salvação com obras ainda não compreendeu o evangelho de Cristo. Ele comprou nossa salvação com seu sangue, sofrendo o castigo que nos dá a paz. Do alto daquela cruz ele declarou “Está consumado!” O preço já foi pago e o escrito de dívida que havia contra nós foi riscado. Por pura graça e amor. E, para sermos salvos, somente precisamos crer na eficácia da obra de Jesus Cristo a nosso favor. A salvação é pela fé.
Mas a palavra de Deus nos ensina que a fé de um salvo resulta na prática de boas obras. Não somos salvos por elas, mas devemos andar nelas, ou seja, praticá-las.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:8-10 RC)
Isso é revelador! Fomos criados em Cristo Jesus com esse objetivo: “para as boas obras!” A prática de boas obras é o fruto que viceja naturalmente na vida de alguém convertido a Cristo. Apesar de ser nossa obrigação ajudar o próximo, não é necessário ninguém mandar um cristão ser caridoso. Alguém verdadeiramente convertido a Cristo tem prazer em ajudar porque seu coração está cheio de amor e compaixão.
É também revelador o fato de que no encontro do apóstolo Paulo com os apóstolos Pedro e João, o único conselho que esses deram a ele foi: “não se esqueça dos pobres” (Gálatas 2:10). Recomendação que o próprio Paulo declara ter seguido diligentemente. Em sua epístola a Tito, por exemplo, encontramos várias recomendações nesse sentido, dentre as quais destaco as seguintes:
“[Jesus Cristo] se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14 RC)
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.” (Tito 3:8 RC)
Pergunto: temos nos aplicado às boas obras? Ou não cremos em Deus? Quem crê em Deus deve aplicar-se às boas obras.
Somos muito bons em falar de Deus e dizer que amamos nosso próximo, mas não podemos nos esquecer disso:
“Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3:17-18 RC)
Temos realmente amado nosso próximo por obra e em verdade?
Como se vê, a prática das boas obras era uma prioridade na igreja apostólica. Uma prioridade. Eu poderia deixar dezenas de referências aqui, mas não o farei. Leia sua Bíblia! Ou melhor, medite nela. Especialmente nos escritos do Novo Testamento. Coloque à prova tudo que eu afirmo aqui. Sua salvação pode depender disso.
Se essa palavra lhe incomodou, provavelmente você é mais um daqueles crentes egoístas, que se gabam de saber muito das escrituras, mas que não pratica o amor de Deus. Simplesmente porque você não o tem. Mas pode ter. Ouça a voz do Senhor Jesus em seu coração:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:34-35 RA)
Eis a chave para termos um amor espontâneo por nosso próximo: “assim como eu vos amei”. Somente quando meditamos no imenso amor de Jesus, que morreu por nós, sendo nós ainda pecadores, é que podemos amar nosso irmão. Medite mais no amor de Deus.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19 RA)
O exemplo do Senhor Jesus fez com que a prática do amor fosse uma prioridade na vida de seus discípulos. Uma prioridade que foi esquecida. Deveria ter sido resgatada no século 16, mas continuou esquecida...
Mas já é tempo de se resgatar esta verdade das escrituras. O sexto “sola”, que os reformadores não se deram conta, mas que é tão importante quanto os outros. A verdade bíblica de que “só o amor é a característica do verdadeiro cristão, a real evidência da salvação.”
Só o amor.
Somos salvos por meio da fé em Cristo, não pela prática de boas obras. Esta verdade bíblica foi um dos cinco pilares da reforma protestante, no século 16. Os reformistas enfatizaram o “sola fide” (somente a fé) em oposição aos abusos da igreja católica apostólica romana, que vendia o céu por indulgências. E fizeram muito bem na defesa da verdade.
Meio milênio depois, esta verdade parece não ter sido esquecida no meio evangélico. Por mais que estejam deturpando o verdadeiro evangelho, o fato é que tanto os pregadores, quanto os folhetos evangelísticos das mais diversas denominações continuam afirmando que somos salvos pela fé. E somente pela fé.
Alguns poderão contestar, dizendo que hoje muitas igrejas impõem regras para que alguém seja salvo, tais como ser dizimista, ou passar por alguma campanha de libertação. Admito que isso esteja realmente acontecendo. Mas eu me refiro especificamente à questão das boas obras. Não conheço nenhuma denominação que afirme ser necessário praticar boas obras para ser salvo. E a razão é tanto óbvia quanto bíblica: boas obras não salvam. Ponto final.
Ponto final? Eu não seria tão precipitado.
Quanto mais eu medito na Bíblia, especialmente nos escritos do Novo Testamento, mais a palavra de Deus me convence de que as boas obras devem ser praticadas. E muito praticadas. Estou falando de caridade mesmo: ajudar os órfãos, as viúvas, os pobres...
São inúmeros os textos bíblicos que nos incentivam para a prática das boas obras!
Essa é uma verdade tão clara nas escrituras, mas tão raramente exercida no meio evangélico, que sou obrigado a concluir que a ênfase na salvação pela fé tornou-se, para muitos crentes, uma desculpa para não se praticar boas obras.
De maneira geral, os evangélicos não se preocupam em ajudar a quem precisa. E mesmo quando existe alguma iniciativa dessa natureza, são poucos os membros da igreja que se envolvem. Como pastor, eu estou falando daquilo que eu sei. Meu maior desafio tem sido fazer com que os irmãos da nossa congregação tenham mais compaixão pelo próximo, envolvendo-se nas iniciativas sociais que nossa igreja promove. Ou simplesmente ajudando a quem está do seu lado! Mas, como é difícil...
E talvez seja difícil porque sabemos que a salvação vem por meio da fé. Sendo assim, creio que muitos não praticam a caridade porque imaginam ser algo desnecessário. “Ora, já estou salvo, pra que me desgastar com boas obras?” Porém, não há maior engano do que esse!
Ninguém é salvo pelas obras – é verdade – mas se alguém não pratica boas obras, provavelmente é porque nunca foi salvo. Repito: nunca foi salvo! Quantos crentes egoístas, que pensam estar salvos, terão uma terrível surpresa ao ouvirem do Senhor naquele grande Dia: “Apartai-vos de mim, nunca vos conheci.”
Boas obras não salvam, mas é a marca de um salvo. Não estou com isso dizendo que qualquer pessoa que pratique boas obras é salva, mas que todo salvo, sem dúvida, praticará boas obras. E as praticará por amor, sem nenhum interesse, ou segundas intenções.
Digo isso porque há pessoas que praticam boas obras com a intenção de aparecer. Outras, por interesse espiritual, de pagar o seu “karma”, ou de ter uma melhor encarnação. Tais pessoas, obviamente, não estão dando um fruto, mas forçando uma situação.
Quem imagina estar comprando a salvação com obras ainda não compreendeu o evangelho de Cristo. Ele comprou nossa salvação com seu sangue, sofrendo o castigo que nos dá a paz. Do alto daquela cruz ele declarou “Está consumado!” O preço já foi pago e o escrito de dívida que havia contra nós foi riscado. Por pura graça e amor. E, para sermos salvos, somente precisamos crer na eficácia da obra de Jesus Cristo a nosso favor. A salvação é pela fé.
Mas a palavra de Deus nos ensina que a fé de um salvo resulta na prática de boas obras. Não somos salvos por elas, mas devemos andar nelas, ou seja, praticá-las.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:8-10 RC)
Isso é revelador! Fomos criados em Cristo Jesus com esse objetivo: “para as boas obras!” A prática de boas obras é o fruto que viceja naturalmente na vida de alguém convertido a Cristo. Apesar de ser nossa obrigação ajudar o próximo, não é necessário ninguém mandar um cristão ser caridoso. Alguém verdadeiramente convertido a Cristo tem prazer em ajudar porque seu coração está cheio de amor e compaixão.
É também revelador o fato de que no encontro do apóstolo Paulo com os apóstolos Pedro e João, o único conselho que esses deram a ele foi: “não se esqueça dos pobres” (Gálatas 2:10). Recomendação que o próprio Paulo declara ter seguido diligentemente. Em sua epístola a Tito, por exemplo, encontramos várias recomendações nesse sentido, dentre as quais destaco as seguintes:
“[Jesus Cristo] se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14 RC)
“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.” (Tito 3:8 RC)
Pergunto: temos nos aplicado às boas obras? Ou não cremos em Deus? Quem crê em Deus deve aplicar-se às boas obras.
Somos muito bons em falar de Deus e dizer que amamos nosso próximo, mas não podemos nos esquecer disso:
“Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3:17-18 RC)
Temos realmente amado nosso próximo por obra e em verdade?
Como se vê, a prática das boas obras era uma prioridade na igreja apostólica. Uma prioridade. Eu poderia deixar dezenas de referências aqui, mas não o farei. Leia sua Bíblia! Ou melhor, medite nela. Especialmente nos escritos do Novo Testamento. Coloque à prova tudo que eu afirmo aqui. Sua salvação pode depender disso.
Se essa palavra lhe incomodou, provavelmente você é mais um daqueles crentes egoístas, que se gabam de saber muito das escrituras, mas que não pratica o amor de Deus. Simplesmente porque você não o tem. Mas pode ter. Ouça a voz do Senhor Jesus em seu coração:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:34-35 RA)
Eis a chave para termos um amor espontâneo por nosso próximo: “assim como eu vos amei”. Somente quando meditamos no imenso amor de Jesus, que morreu por nós, sendo nós ainda pecadores, é que podemos amar nosso irmão. Medite mais no amor de Deus.
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19 RA)
O exemplo do Senhor Jesus fez com que a prática do amor fosse uma prioridade na vida de seus discípulos. Uma prioridade que foi esquecida. Deveria ter sido resgatada no século 16, mas continuou esquecida...
Mas já é tempo de se resgatar esta verdade das escrituras. O sexto “sola”, que os reformadores não se deram conta, mas que é tão importante quanto os outros. A verdade bíblica de que “só o amor é a característica do verdadeiro cristão, a real evidência da salvação.”
Só o amor.
Por Alan Capriles
24 dezembro 2010
UM PRESENTE PARA JESUS - O FILME
Assista esse filme em tela cheia clicando aqui.
Acredito que essa é uma das mensagens mais importantes para serem compartilhadas, especialmente no meio evangélico. Por essa razão gravamos esse curta-metragem, totalmente amador, mas feito com enorme carinho, dedicação e dependência do favor divino. E, de fato, a provisão de Deus se fez presente de tal forma que podemos concluir que esse filme é um verdadeiro milagre. Agora, nossa oração é para que essa boa semente se espalhe por toda a terra, transmitindo a verdadeira mensagem do que o Senhor espera de nós: o amor ao próximo.
A Deus seja a glória!
09 dezembro 2010
A VERDADE SOBRE MISSÕES
Há uma grande necessidade em Missões, ainda maior e mais urgente do que o envio de novos missionários. Quem nos faz o alerta e explica o que está ocorrendo é Paul Washer - pastor, missionário, escritor e fundador da Heart Cry, uma respeitada sociedade missionária norte-americana.
Antes de publicar este vídeo, mostrei-o a um casal de amigos que fazem missões na África. Eles ficaram muito impressionados e confirmaram cada palavra de Paul Washer. Segundo eles, este é mesmo um problema sério, que atinge missionários que eles conhecem. Trata-se de um alerta tão importante que o transcrevi abaixo, a fim de facilitar sua divulgação:
Por Paul Washer
A grande necessidade no campo missionário é de uma teologia sistemática e de uma pregação expositiva que seja cristocêntrica, ou seja, centrada em Jesus Cristo.
Todos falam sobre missões: “Temos que fazer missões!”
Não, nós não precisamos fazer mais missões do que já estamos fazendo. Nós, norte-americanos, somos o povo que mais tem missões em mente sobre a face da Terra.
O problema é que a maior parte do que chamam de missões é anti-bíblico. E isso é muitíssimo grave. As missões tornaram-se ateológicas (sem teologia). E isso é mal.
Missões agora são dirigidas pelo sociólogo, pelo antropólogo e pelo perito em cultura, quando as missões devem ser lideradas pelo teólogo e exegeta. Missões devem estar baseadas na Escritura.
Deixe-me dar um ou dois exemplos:
Anos atrás um jovem no seminário me telefonou, quando eu estava no Peru, e me disse: “Senhor Washer, quero ir trabalhar com o senhor, quero entregar minha vida no Peru”. E eu lhe pedi: “Fale-me sobre sua teologia”. Ele respondeu:
- Minha teologia não é realmente o meu forte, só quero entregar minha vida.
- Fale-me de seus estudos e preparação para pregar.
- Veja, senhor Washer, só quero ir e entregar minha vida.
Eu respondi: “Jovem, ninguém no Peru precisa da sua vida. Então não venha para cá. Eles necessitam de alguém que abra a sua boca e lhes fale sobre Deus. Eles precisam de Deus.”
Outro exemplo:
Simplesmente não consigo entender as idéias que temos acerca de missões! Às vezes estou num aeroporto em outro país e vejo 40 adolescentes e estudantes norte-americanos com suas camisetas e seus grupos cristãos indo para salvar o mundo. E tudo desperdiçado. Gasta-se 80 mil dólares em média por semana para seu “passeio missionário”. São 40 deles. Chegam, pregam o “evangelho” que não é realmente evangelho nenhum. Fazem seus shows, agitam-se, e tudo mais e logo estão de volta dizendo que mil pessoas se salvaram, quando provavelmente ninguém se salvou de fato. Digo isso porque todas essas pessoas que fizeram decisões nunca aparecem na igreja no próximo domingo. Para eles é um exercício e algo banal.
Com este mesmo dinheiro posso colocar 25 pastores peruanos no campo por um ano inteiro, os quais falam o mesmo idioma, pregando o evangelho 24 horas por dia.
De modo que se faz um montão de atividade missionária e a maioria é inútil, pois não se baseia nesta verdade:
Fazer missões não se trata de enviar missionários. Fazer missões é enviar a verdade do evangelho de Deus a este mundo através de homens e mulheres.
Então, se você tem paixão por missões, não me importa... Não me importa. Isto tem pouco valor pra mim. Porque todos estão correndo com sua paixão por missões.
A questão é:
Você tem que se dedicar em conhecer a Deus e conhecer e sua palavra de maneira que quando for ao campo missionário possa abrir sua boca para instruir as pessoas acerca de Deus.
Se você não está preparado, não entre no campo missionário.
Eu conversava com um irmão que ensina teologia sistemática e pregação expositiva na China. E ele dizia que acabara de terminar um trabalho de estatística sobre o campo missionário e muitas missões e agências missionárias. E ele estimava que 4% do dinheiro missionário e de atividade missionária são investidos para proclamar a verdade. Tudo vai para campanhas evangelísticas e quanta gente se batizou e fazer uma porção de eventos e logo, de tudo, não sobra quase nada.
Do que é que necessitamos no campo missionário?
Nós precisamos plantar mais igrejas locais que sejam bíblicas e sãs. E devemos apoiar estas igrejas até que se tornem autônomas, tenham um pastor bíblico e uma liderança bíblica, até que possam multiplicar-se e difundir a verdade que professam.
É um trabalho duro. Missão não se trata de fazer campanhas enviando um montão de pessoas por um tempo, para nada fazer, e que depois voltam relatando contos.
Se você quer se envolver com missões, deixe-me lhe dar um conselho: Pare de juntar-se a grupos e ficar correndo por aí em nome de Jesus. Abra sua Bíblia, consiga bons livros, estude as Escrituras, memorize capítulos, organize suas idéias em uma teologia sistemática e conheça bem o que você crê. Prepare-se para defender a Verdade, conheça algo da história da Igreja. Seja mestre na palavra de Deus e só depois faça missões.
Até que isto aconteça, fique em casa. Fique em casa. Porque não necessitamos mais do desastre que já está lá fora. Soa muito forte, mas lamento:
É a verdade.
Por Paul Washer
____________________Comentário de Alan Capriles:
Espero que todos tenham compreendido a urgência deste alerta. Se missionários estão indo para o campo sem o estudo adequado da Palavra de Deus e, principalmente, sem compreender o que é o evangelho de Cristo, muito provavelmente não acontecerão genuínas conversões. Mas a culpa não é deles, e sim das igrejas e agências missionárias que não os preparam adequadamente. Aliás, não podemos esperar muito do campo missionário enquanto nossas próprias pregações e ensino não voltarem a ser puramente bíblicos. Lembrando que, graças a Deus, sempre há exceções.
06 dezembro 2010
CURTA O NOSSO PRIMEIRO CURTA!
Esse é o primeiro curta-metragem filmado por nossa igreja. Gravamos em pouco mais de uma hora, com uma simples máquina fotográfica digital, de apenas 6.2 mega pixels. Editei e publiquei no youtube no mesmo dia, 04 de Dezembro.
A idéia do tema não foi nossa, mas baseada num vídeo norte-americano da "I'll be Honest" que foi editado pelo blog "Voltemos ao Evangelho". O vídeo original pode ser visto no link: http://www.youtube.com/watch?v=h-v9g359CvU
Após assistir ao nosso curta-metragem, vale a pena conferir o vídeo americano, pois ele é acrescido de uma excelente palavra do pastor Tim Conway e de testemunhos de jovens.
E, por falar nisso, o jovem do nosso curta é meu filho Filippe, de 14 anos. O garoto vai longe... Literalmente falando!
Agora estamos gravando uma estória nossa, chamada "Um Presente para Jesus", cujo texto divulguei na postagem anterior. Trata-se de um conto natalino, que terá vários personagens, jovens membros de nossa igreja. É um grande desafio, pois teremos que filmar em vários lugares diferentes, exigindo uma edição mais aprimorada. E somos todos amadores!
Sendo assim, pedimos a sua ajuda em oração, a fim de que prossigamos com este projeto de levar a palavra de Deus por meio de vídeos na internet. Se você tiver canal no youtube, adicione nosso vídeo entre seus favoritos e assim nos ajudará nesta missão.
A Deus seja a glória!
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