Por Alan Capriles
Dentre os mais de um bilhão de usuários do Facebook, certamente já ocorreu a mais alguém a seguinte pergunta:
- Por que a logomarca da maior rede social do mundo é um f minúsculo e não maiúsculo, como seria de se esperar?
Pensar nisso nos conduzirá, inevitavelmente, a uma nova questão:
- O que não há na imagem do F maiúsculo para que o mesmo fosse descartado da logomarca do facebook?

Qual não foi minha surpresa ao lembrar-me do falecido papa João Paulo II. Ele costumava carregar um estranho cajado, o qual continha no alto um enorme crucifixo que se entortava na ponta. A preferência desse papa por um crucifixo com esse formato gerou bastante polêmica na época de seu pontificado. E não é pra menos: o crucifixo vergado teria sido uma criação de satanistas no século VI para distorcer a imagem de Cristo e representar a marca da besta em seus rituais.[1]

Essa interrogação aparece na parte de baixo porque no satanismo toda cruz é representada de forma invertida. Mas, ao ser novamente colocada na posição correta, torna-se evidente a semelhança com a logomarca do Facebook.
Até mesmo o tom azulado dessa logomarca não ocorreria por acaso, pois o azul é a cor que se relaciona diretamente com Lúcifer nas práticas ocultistas.[3] Aliás, a cruz satânica ainda representaria os três príncipes infernais: Satanás, Belial e Leviatán. Exatamente por isso quem se utiliza dessa cruz estaria indicando sua completa sujeição a Lúcifer.[4]
Confesso que, ao chegar nesse ponto de minhas pesquisas, meu primeiro impulso foi concluir que tudo isso não passa de uma grande coincidência. A cor azul, por exemplo, predominante no Facebook, não seria por causa de uma consagração dessa rede social a Lúcifer, mas sim porque Mark Zuckerberg possui um tipo raro de daltonismo, que o impede de fazer distinção entre o vermelho e o verde.[5]
Mas o que me manteve intrigado foi descobrir que há indícios de que Zuckerberg seja mesmo praticante de ocultismo. Um dos exemplos mais convincentes ocorreu durante uma entrevista, na qual ele precisou retirar sua jaqueta, pois estava banhado em suor.[6] Sem que ele tivesse tempo de reagir, a repórter tomou de suas mãos a jaqueta, na qual se revelou algo inesperado e muito estranho: escondido na parte interior da mesma havia um enorme desenho circular, com inscrições e uma estrela de seis pontas ao centro com o número 2010. Impossível ver essa imagem e não pensar em algo como magia negra, ou satanismo - especialmente se considerarmos que 2010 foi considerado o melhor ano para o Facebook e também para seu criador, que foi eleito a personalidade do ano pela revista Time. [7]
Ainda reluto contra essa ideia, pois me parece absurdamente fantasiosa. Senão, vejamos: a logomarca do Facebook seria propositalmente um f minúsculo para que se pareça com uma cruz satânica, chamada de cruz da confusão; essa cruz, por sua vez, representa uma ligação com Lúcifer, cuja cor é o azul; não por acaso, o azul é a cor predominante do Facebook, a qual ninguém pode alterar (diferentemente do extinto Orkut); tudo isso seria um indício do pacto que Zuckerberg teria feito com Lúcifer para obter sucesso a nível mundial; o estranho desenho na jaqueta do criador do Facebook confirmaria sua prática ocultista; no centro da imagem, 2010, considerado como o melhor ano do Facebook
Acho que fui mesmo longe demais... Eu mesmo não consigo acreditar em nada disso! Por outro lado, durante minhas pesquisas me deparei com duas coincidências que não consigo desconsiderar:
A primeira delas é o improvável (mas talvez não impossível) propósito que haveria no Facebook de se gerar confusão entre os homens. De fato, essa rede social tem trazido perturbação na vida de milhares de pessoas. Se por um lado o Facebook “aproxima” quem está longe, por outro afasta quem está perto. Tenho certeza que a maioria dos leitores conhece pelo menos um caso de briga conjugal, ou mesmo de adultério, no qual o Facebook faça parte da história. Sem se falar no vício que essa rede social tem gerado na vida de pessoas que já não conseguem mais viver em sociedade, nem mesmo com familiares que vivem sob o mesmo teto. Alguém dirá que tais pessoas fazem mau uso do Facebook. Mas, pergunto eu, como seria o bom uso? A invenção do botão “curtir”, por exemplo, tem gerado mais discórdias do que amizades. E a necessidade inconsciente de se curtir tudo que seus “amigos” publicam tem tomado cada vez mais o precioso tempo dos usuários. Sem se falar nos comentários, que geralmente são mal interpretados (pois também são mal escritos) e acabam gerando confusão nos relacionamentos onde antes havia paz. Como se não bastasse, muitos parecem ficar paranoicos na rede, compartilhando tudo que lhes está ocorrendo, chegando ao absurdo de publicar até mesmo a foto do que estão para comer! Esses, que já não conseguem viver desconectados, talvez não percebam que tal conexão é que lhes tem roubado a verdadeira vida.[8]
A segunda e última coincidência seria o suposto propósito de se questionar a eficácia do sacrifício de Jesus pela salvação da humanidade. De fato, poucas coisas são tão deprimentes para um pastor (como é o meu caso) quanto se examinar no Facebook a linha do tempo de certas pessoas que se dizem cristãs. Impossível não me questionar se foi para isso que Jesus morreu na cruz, ou seja, para gerar esse tipo de discípulos, que vivem completamente distraídos de sua missão. Se o Facebook é mesmo um terreno maligno, deveríamos entrar nele como sabotadores do seu propósito de aprisionar as pessoas – e não como seus usuários mundanos, que compartilham das mesmas porcarias que a maioria tem curtido.
Será que estou sugerindo que o diabo esteja por detrás disso? E não somente disso, mas também de outras redes similares, tais como Twitter e WhatsApp, que igualmente tem aprisionado milhões de almas no vício da internet? Bem, seja você crente, satanista, ou mesmo ateu (como se diz o criador do Facebook), de uma coisa podemos ter certeza, e nisso eu acho que todos nós estamos de acordo:
Deus não tem mesmo nada a ver com isso.
Alan Capriles
Notas
[1] "Vejamos o que diz o autor católico Piers Compton, em seu livro The Broken Cross: Hidden Hand in the Vatican, Neville Spearman, 1981. Este crucifixo vergado é "... um símbolo sinistro, usado pelos satanistas no século VI, que foi novamente colocado em uso ao tempo do Concílio Vaticano II. Nesse crucifixo vergado, era exibida uma figura repulsiva e distorcida de Cristo, que todos os praticantes de magia negra e feiticeiros da Idade Média usavam para representar o termo bíblico "Marca da Besta". Entretanto, não somente o papa Paulo VI, mas seus sucessores, os dois Joões, João Paulo I e João Paulo II, carregavam esse objeto e o exibiam para ser reverenciado pelas multidões, que não tinham a menor idéia que representa o Anticristo." (pág. 72). Na página 56, Compton mostra uma fotografia do papa João Paulo II, segurando essa cruz vergada, exatamente como mostramos aqui."
[2] "O ponto de interrogação, logicamente, questiona a divindade de Cristo e a validade do Seu sacrifício na cruz do Calvário. É usada pela Nova Era e pelo Satanismo."
[3] "A cor de Lúcifer é azul, azul-elétrico. A maioria dos demônios também tem a aura azul. Aqueles de nós que viu o Inferno concorda que ele tinha uma aura azul. USE AZUL."
http://alegriadesatan.weebly.com/ritual.html
[4] "En el marco del ocultismo representa a tres príncipes infernales: Satanás, Belial y Leviatán. Connota una completa sujeción a Lucifer, y era antiguamente usado por los romanos."
[5] "Segundo Zuckerberg, azul é a cor dominante do Facebook porque é a cor que ele mais enxerga. “Azul é a cor mais rica para mim – eu posso ver todo o azul”, disse."
[6] Vídeo com a entrevista:
http://youtu.be/G4XGbZ7IrC8
http://youtu.be/G4XGbZ7IrC8
[8] Dica de leitura: VERTIGEM DIGITAL - Porque as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando. Andrew Keen - Editora Zahar.
http://www.zahar.com.br/sites/default/files/arquivos/r1331.pdf