Por Alan Capriles
“Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?”
(Gálatas 4:16)
A perseguição é o custo por se dizer a verdade. Sempre foi assim. Como nada se pode fazer contra a verdade, muitos optam por denegrir quem disse a verdade, saindo do debate das ideias para o embate pessoal. Quando alguém age dessa forma, preferindo partir para ofensas e pré-julgamentos, geralmente é porque se esgotaram os argumentos da razão. No entanto, não nos esqueçamos de que a verdade só é ofensiva para quem decide permanecer no erro.
Tenho sofrido esse tipo de ataque nos últimos dias. Jamais imaginei que meu artigo intitulado “Jesus nunca foi evangélico” fosse causar tanto furor naquele que afirmou o contrário, ou seja, que Jesus teria sido evangélico. Mesmo apesar da consideração que tive em não citar seu nome, ou de não dar pistas sobre seu blog, e de nada eu escrever de pessoal acerca de sua pessoa (nada mesmo!) sua revolta pessoal contra mim foi despejada num artigo onde fui chamado de “briguento, violento, sem domínio próprio, beligerante, injusto e desrespeitoso”. E, adivinhem: nem uma só palavra para explicar como ele chegou a estranha conclusão de que Jesus era evangélico. Aliás, o artigo desviou desse foco, deturpando minhas palavras, dando a entender que eu havia criticado Lutero, Zwinglio e Calvino e que eu estaria condenando quem se rotula evangélico, atitude que eu jamais tomaria. Quem convive comigo sabe que sou totalmente contra discriminar pessoas, seja por sua opção religiosa, ou por qualquer outro motivo. Prova disso é que sou convidado a pregar em diversas igrejas evangélicas e tenho bom relacionamento com todos os evangélicos e católicos que conheço. Todos. Respeito a liberdade que as pessoas tem de colocar sobre si mesmas o rótulo que quiserem. Mas, dizer que Jesus era evangélico já é demais! Isso é como querer colocar um rótulo religioso no próprio Deus, razão pela qual não me calei. Jesus está muito acima de qualquer religião rotulada pelos homens.
No entanto, meu combate é sempre contra a mentira e não contra pessoas. Ao combater uma mentira que alguém tenha dito, não estou com isso chamando essa pessoa de mentirosa, mas refutando um equívoco que foi cometido, a bem da verdade. Nada além disso. Não é um ato de desamor, mas de amor! Quem ama, corrige. Ademais, minha ética não me permite citar o nome de quem tenha cometido o erro, a fim de poupar sua reputação. Foi assim que agi em “Jesus nunca foi evangélico” e é sempre essa mesma postura que adoto em todos os meus textos. Isso já ficou bem esclarecido no artigo intitulado “Prefiro acender uma luz”.
Mas é mesmo lamentável quando alguém sai do campo das ideias para o embate pessoal, pois isso é totalmente improdutivo. Não somente improdutivo, mas altamente nocivo ao reino de Deus. Para exemplificar, o jornalista que se levantou contra mim teve o trabalho de descobrir o site da igreja que pastoreio, não para se alegrar com o fato de eu publicar artigos que ele escreveu (o que comprova minha admiração por ele), mas para ridicularizar a foto em que estou abraçado com nossos irmãos em Cristo. Pergunto: O que ele conseguiu com isso? Somente uma porção de comentários me achincalhando, feito por pessoas que não tem a menor ideia de quem sou, magoando meu coração e o dos irmãos que pastoreio. E ele ainda condenou meu ministério, como se eu não fosse apto a exercer o pastorado. Que proveito isso trouxe para o reino de Deus? Teria sido proveitoso sim, se ele tivesse escrito um artigo explicando a frase na qual afirma que Jesus foi evangélico, mas, ao invés disso, preferiu colocar os evangélicos contra a mim, semeando contenda entre os irmãos, a prática mais abominável aos olhos de Deus. (Provérbios 6:16-19)
Chorei. Foi deprimente ler aquele texto, escrito não contra minha tese, mas contra a minha pessoa, numa clara demonstração de rancor e de vingança. E depois, como foi angustiante ler, ao longo da semana, tantos comentários que me apedrejavam e denegriam... Mas, a despeito de tudo isso, orei muito para não me ressentir contra qualquer um deles, a começar por quem me caluniou, pois não ignoro quem realmente está por detrás de tudo isso. Faço minhas também as palavras de Paulo, o apóstolo: “eu perdoo [...] para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (2 Coríntios 2:10,11 parte)
O fato é que nossa luta não é contra os ímpios e muito menos contra nossos irmãos em Cristo! (Efésios 6:11,12) Nossa luta é contra o maligno e suas mentiras; mentiras que oprimem as pessoas dentro de guetos, de rótulos e que as mantém divididas, longe da simplicidade e do amor do verdadeiro evangelho. Denegrir pessoas é sempre errar o alvo, pois o nosso real inimigo não é o homem, mas o pai da mentira, que é quem engana e escraviza o homem no pecado. (João 8:44)
Portanto, não pagarei o mal com o mal. Não me acho melhor do que ninguém. Não fortalecerei as trevas da soberba. Continuarei acendendo uma luz. Sei que só se pode vencer o mal com o bem. (Romanos 12:21) Fui apedrejado, mas minha escolha é perdoar. Fui difamado, mas minha escolha é, sinceramente, abençoar. (Rm 12:14)
Que Deus abençoe aqueles que me julgaram e condenaram sem nem sequer me conhecer. Que sejam livres do orgulho, do ódio, da vingança e do engano de todo sistema opressor. Que Deus os abençoe, em nome de Jesus. Amém.
“Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?”
(Gálatas 4:16)
A perseguição é o custo por se dizer a verdade. Sempre foi assim. Como nada se pode fazer contra a verdade, muitos optam por denegrir quem disse a verdade, saindo do debate das ideias para o embate pessoal. Quando alguém age dessa forma, preferindo partir para ofensas e pré-julgamentos, geralmente é porque se esgotaram os argumentos da razão. No entanto, não nos esqueçamos de que a verdade só é ofensiva para quem decide permanecer no erro.
Tenho sofrido esse tipo de ataque nos últimos dias. Jamais imaginei que meu artigo intitulado “Jesus nunca foi evangélico” fosse causar tanto furor naquele que afirmou o contrário, ou seja, que Jesus teria sido evangélico. Mesmo apesar da consideração que tive em não citar seu nome, ou de não dar pistas sobre seu blog, e de nada eu escrever de pessoal acerca de sua pessoa (nada mesmo!) sua revolta pessoal contra mim foi despejada num artigo onde fui chamado de “briguento, violento, sem domínio próprio, beligerante, injusto e desrespeitoso”. E, adivinhem: nem uma só palavra para explicar como ele chegou a estranha conclusão de que Jesus era evangélico. Aliás, o artigo desviou desse foco, deturpando minhas palavras, dando a entender que eu havia criticado Lutero, Zwinglio e Calvino e que eu estaria condenando quem se rotula evangélico, atitude que eu jamais tomaria. Quem convive comigo sabe que sou totalmente contra discriminar pessoas, seja por sua opção religiosa, ou por qualquer outro motivo. Prova disso é que sou convidado a pregar em diversas igrejas evangélicas e tenho bom relacionamento com todos os evangélicos e católicos que conheço. Todos. Respeito a liberdade que as pessoas tem de colocar sobre si mesmas o rótulo que quiserem. Mas, dizer que Jesus era evangélico já é demais! Isso é como querer colocar um rótulo religioso no próprio Deus, razão pela qual não me calei. Jesus está muito acima de qualquer religião rotulada pelos homens.
No entanto, meu combate é sempre contra a mentira e não contra pessoas. Ao combater uma mentira que alguém tenha dito, não estou com isso chamando essa pessoa de mentirosa, mas refutando um equívoco que foi cometido, a bem da verdade. Nada além disso. Não é um ato de desamor, mas de amor! Quem ama, corrige. Ademais, minha ética não me permite citar o nome de quem tenha cometido o erro, a fim de poupar sua reputação. Foi assim que agi em “Jesus nunca foi evangélico” e é sempre essa mesma postura que adoto em todos os meus textos. Isso já ficou bem esclarecido no artigo intitulado “Prefiro acender uma luz”.
Mas é mesmo lamentável quando alguém sai do campo das ideias para o embate pessoal, pois isso é totalmente improdutivo. Não somente improdutivo, mas altamente nocivo ao reino de Deus. Para exemplificar, o jornalista que se levantou contra mim teve o trabalho de descobrir o site da igreja que pastoreio, não para se alegrar com o fato de eu publicar artigos que ele escreveu (o que comprova minha admiração por ele), mas para ridicularizar a foto em que estou abraçado com nossos irmãos em Cristo. Pergunto: O que ele conseguiu com isso? Somente uma porção de comentários me achincalhando, feito por pessoas que não tem a menor ideia de quem sou, magoando meu coração e o dos irmãos que pastoreio. E ele ainda condenou meu ministério, como se eu não fosse apto a exercer o pastorado. Que proveito isso trouxe para o reino de Deus? Teria sido proveitoso sim, se ele tivesse escrito um artigo explicando a frase na qual afirma que Jesus foi evangélico, mas, ao invés disso, preferiu colocar os evangélicos contra a mim, semeando contenda entre os irmãos, a prática mais abominável aos olhos de Deus. (Provérbios 6:16-19)
Chorei. Foi deprimente ler aquele texto, escrito não contra minha tese, mas contra a minha pessoa, numa clara demonstração de rancor e de vingança. E depois, como foi angustiante ler, ao longo da semana, tantos comentários que me apedrejavam e denegriam... Mas, a despeito de tudo isso, orei muito para não me ressentir contra qualquer um deles, a começar por quem me caluniou, pois não ignoro quem realmente está por detrás de tudo isso. Faço minhas também as palavras de Paulo, o apóstolo: “eu perdoo [...] para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (2 Coríntios 2:10,11 parte)
O fato é que nossa luta não é contra os ímpios e muito menos contra nossos irmãos em Cristo! (Efésios 6:11,12) Nossa luta é contra o maligno e suas mentiras; mentiras que oprimem as pessoas dentro de guetos, de rótulos e que as mantém divididas, longe da simplicidade e do amor do verdadeiro evangelho. Denegrir pessoas é sempre errar o alvo, pois o nosso real inimigo não é o homem, mas o pai da mentira, que é quem engana e escraviza o homem no pecado. (João 8:44)
Portanto, não pagarei o mal com o mal. Não me acho melhor do que ninguém. Não fortalecerei as trevas da soberba. Continuarei acendendo uma luz. Sei que só se pode vencer o mal com o bem. (Romanos 12:21) Fui apedrejado, mas minha escolha é perdoar. Fui difamado, mas minha escolha é, sinceramente, abençoar. (Rm 12:14)
Que Deus abençoe aqueles que me julgaram e condenaram sem nem sequer me conhecer. Que sejam livres do orgulho, do ódio, da vingança e do engano de todo sistema opressor. Que Deus os abençoe, em nome de Jesus. Amém.
“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”
(2 Timóteo 3:12)
" Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem"
(Jesus Cristo - Mt 5:44)

 
 

