Por Alan Capriles
São Gonçalo, município do estado do Rio de Janeiro, é considerado por muitos como a cidade brasileira com o maior número de igrejas por metro quadrado. São tantas as diferentes denominações (e algumas demoniações) que não é raro encontrarmos uma igreja em frente da outra, ou mesmo ao lado, compartilhando da mesma parede, mas disputando decibéis e membros infiéis.
Por ser assim tão grande o número de congregações, vejo São Gonçalo como uma espécie de proveta, um tubo de ensaio do que deve ou deverá acontecer em breve por todo território nacional. Ora, as estatísticas apontam que o crescimento do número de igrejas evangélicas no Brasil é um fenômeno colossal, a ponto de despertar a curiosidade dos mais renomados estudiosos acerca do assunto. Desta forma, em pouco tempo haverá tantas igrejas pelo país quanto bares nas esquinas, coisa que já acontece em São Gonçalo.
A princípio, parece ótimo. Mas, observe: haverá "tantas quanto", e não "tantas no lugar de", ou seja, os bares continuam lá, porque o que está acontecendo em São Gonçalo e em todo território brasileiro não é um avivamento. Todos sabemos que um genuníno avivamento é caracterizado pelo impacto causado na sociedade. Por exemplo, conta-se que certo viajante atravessava uma cidade da Nova Inglaterra e perguntou a um morador onde poderia encontrar um bar para beber e se descontrair. O morador respondeu: "não há mais bares em nossa cidade, porque há 100 anos atrás John Wesley andou pregando por aqui." Aquela cidade sim, havia experimentado um verdadeiro avivamento.
E o que acontecerá no país quando houver tantas igrejas quanto bares?
A resposta é: o que já está acontecendo em São Gonçalo! As igrejas disputando membros, assim como os bares disputam a clientela.
Obviamente, esta disputa acontece de maneira velada, discreta. E de que forma ela acontece? Aqui em São Gonçalo, tubo de ensaio do evangelicalismo nacional, uma igreja é avaliada pela popularidade e quantidade de seus eventos. Uma igreja é avaliada entre o povo e, principalmente, entre os crentes pelo número de Festivais, Congressos, Louvorzões, Vigílias (que de oração não tem é nada) entre muitas outras formas de entretenimento.
Tais eventos precisam ter uma leve maquiagem cristã, como um versículo bíblico no cartaz, para não transparecer suas reais intenções: atrair os membros de outras igrejas. E, claro que não são atraídos pelo versículo, mas pelo cantor ou pregador famoso que lá estará. A presença deste é garantida pelo pagamento de um alto cachê, geralmente com adiantamento, coisa que só igreja grande pode fazer.
Mas, e as outras, que não podem pagar? Há duas alternativas. Colocam seus membros para vender os cds do cantor semanas antes do evento (e nisto há duas infrações: trabalho escravo e sonegação de impostos) ou então criam formas alternativas de arrecadar dinheiro. Por exemplo, conheço um pastor que convenceu os jovens a vender alho no sinal de trânsito, durante mais de um mês, a fim de pagar o cachê da cantora Pâmela, que iria se apresentar no Congresso de jovens.
Outra forma de garantir a presença de membros de outras igrejas é a tal da "oportunidade". Envia-se a carta convite, encaminhada ao líder do ministério que se pretende dar a oportunidade. Sendo assim, tal ministério precisa ter um conjunto bem ensaiado, porque, ao atender o convite, eles irão receber a tal da "oportunidade". Por isso, aqui em São Gonçalo, praticamente todas as igrejas precisam ter diversos conjuntos: masculino (para se apresentar no congresso de varões), conjunto feminino, de jovens, de adolescentes e de crianças. A coisa é tão séria, que se uma igreja não tiver seus conjuntos, ela é desprezada pelas demais e vista com desconfiança pela comunidade. Ora, aqui em São Gonçalo, igreja sem conjunto não é igreja.
Outro dia, estava conversando com um pastor e ele me contava de seu esgotamento espiritual. Ingenuamente, imaginei que fosse pelo excesso de pregações, ou de aconselhamentos, ou de visitas pastorais, ou mesmo de intercessões a favor dos santos. Mas, não! Ele estava esgotado pelo gerenciamento de inúmeros eventos que sua igreja realizou no último ano. Seu esgotamento não era espiritual, mas simplesmente físico...
Meu conselho para aquele amigo foi lembrá-lo de que nós, como pastores, um dia prestaremos contas ao Senhor não apenas de nossa vida pessoal, mas também de como conduzimos as suas ovelhas. Ele não nos cobrará o número de eventos que realizamos, mas o número de almas que ganhamos e mantivemos em santidade e amor, dando frutos de uma vida regenerada em Cristo, para glória exclusiva do próprio Deus.
Quase choro quando percebo que somente naquele grande Dia, quando os livros se abrirem, é que muitos dar-se-ão conta de que tanto desgaste evangélico, com ensaios e apresentações egocêntricas, não significaram nada. Absolutamente nada! Tudo isto será reduzido a pó e cinzas. Pelo simples fato de que o evangelho de Cristo não tem nada haver com tais espetáculos. Nosso Senhor nunca nos mandou realizar tais coisas, e nem mesmo sombra de tais eventos havia na igreja apostólica, na qual devemos nos espelhar.
Falo com propriedade a respeito do assunto porque já fiz parte deste sistema. Apesar de nunca termos chamado ninguém famoso, nossa igreja mantinha seus conjuntos e grupos de coreografia sempre a postos, a fim de atender aos convites ou se apresentarem nos muitos eventos da casa.
Mas um dia o Senhor me despertou. E, como pastor, precisei decidir entre agradar a Deus, ou aos homens. Ora, para um verdadeiro servo de Cristo obedecer a Deus não é uma decisão difícil. Por causa da minha decisão, alguns membros me abandonaram, outros disseram que eu deveria ter me preocupado mais em como eles se sentiriam, mas "se eu estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." Minha preocupação é como o Senhor se sente em relação a sua Igreja, porque um dia prestarei contas de como conduzi suas ovelhas.
Não espere o juízo final para se arrepender de tanto ativismo inútil. Será tarde demais. Acorde agora para o fato de que o que está por trás de tais eventos é o ego decaído, que deseja somente se divertir e aparecer. Ou ainda pior, o que está mesmo por trás é o próprio diabo, desviando a atenção dos crentes daquilo que realmente importa: a fervorosa oração, a genunína Palavra e a compaixão pelas almas perdidas.
Se não acordarmos agora, temo que será realmente tarde demais. Não sobrará nada de sólido e duradouro deste período da igreja, caracterizado somente por tantos e tantos eventos. Porque, biblicamente falando, no fim das contas, e aos olhos de Deus:
evento, é vento.
São Gonçalo, município do estado do Rio de Janeiro, é considerado por muitos como a cidade brasileira com o maior número de igrejas por metro quadrado. São tantas as diferentes denominações (e algumas demoniações) que não é raro encontrarmos uma igreja em frente da outra, ou mesmo ao lado, compartilhando da mesma parede, mas disputando decibéis e membros infiéis.
Por ser assim tão grande o número de congregações, vejo São Gonçalo como uma espécie de proveta, um tubo de ensaio do que deve ou deverá acontecer em breve por todo território nacional. Ora, as estatísticas apontam que o crescimento do número de igrejas evangélicas no Brasil é um fenômeno colossal, a ponto de despertar a curiosidade dos mais renomados estudiosos acerca do assunto. Desta forma, em pouco tempo haverá tantas igrejas pelo país quanto bares nas esquinas, coisa que já acontece em São Gonçalo.
A princípio, parece ótimo. Mas, observe: haverá "tantas quanto", e não "tantas no lugar de", ou seja, os bares continuam lá, porque o que está acontecendo em São Gonçalo e em todo território brasileiro não é um avivamento. Todos sabemos que um genuníno avivamento é caracterizado pelo impacto causado na sociedade. Por exemplo, conta-se que certo viajante atravessava uma cidade da Nova Inglaterra e perguntou a um morador onde poderia encontrar um bar para beber e se descontrair. O morador respondeu: "não há mais bares em nossa cidade, porque há 100 anos atrás John Wesley andou pregando por aqui." Aquela cidade sim, havia experimentado um verdadeiro avivamento.
E o que acontecerá no país quando houver tantas igrejas quanto bares?
A resposta é: o que já está acontecendo em São Gonçalo! As igrejas disputando membros, assim como os bares disputam a clientela.
Obviamente, esta disputa acontece de maneira velada, discreta. E de que forma ela acontece? Aqui em São Gonçalo, tubo de ensaio do evangelicalismo nacional, uma igreja é avaliada pela popularidade e quantidade de seus eventos. Uma igreja é avaliada entre o povo e, principalmente, entre os crentes pelo número de Festivais, Congressos, Louvorzões, Vigílias (que de oração não tem é nada) entre muitas outras formas de entretenimento.
Tais eventos precisam ter uma leve maquiagem cristã, como um versículo bíblico no cartaz, para não transparecer suas reais intenções: atrair os membros de outras igrejas. E, claro que não são atraídos pelo versículo, mas pelo cantor ou pregador famoso que lá estará. A presença deste é garantida pelo pagamento de um alto cachê, geralmente com adiantamento, coisa que só igreja grande pode fazer.
Mas, e as outras, que não podem pagar? Há duas alternativas. Colocam seus membros para vender os cds do cantor semanas antes do evento (e nisto há duas infrações: trabalho escravo e sonegação de impostos) ou então criam formas alternativas de arrecadar dinheiro. Por exemplo, conheço um pastor que convenceu os jovens a vender alho no sinal de trânsito, durante mais de um mês, a fim de pagar o cachê da cantora Pâmela, que iria se apresentar no Congresso de jovens.
Outra forma de garantir a presença de membros de outras igrejas é a tal da "oportunidade". Envia-se a carta convite, encaminhada ao líder do ministério que se pretende dar a oportunidade. Sendo assim, tal ministério precisa ter um conjunto bem ensaiado, porque, ao atender o convite, eles irão receber a tal da "oportunidade". Por isso, aqui em São Gonçalo, praticamente todas as igrejas precisam ter diversos conjuntos: masculino (para se apresentar no congresso de varões), conjunto feminino, de jovens, de adolescentes e de crianças. A coisa é tão séria, que se uma igreja não tiver seus conjuntos, ela é desprezada pelas demais e vista com desconfiança pela comunidade. Ora, aqui em São Gonçalo, igreja sem conjunto não é igreja.
Outro dia, estava conversando com um pastor e ele me contava de seu esgotamento espiritual. Ingenuamente, imaginei que fosse pelo excesso de pregações, ou de aconselhamentos, ou de visitas pastorais, ou mesmo de intercessões a favor dos santos. Mas, não! Ele estava esgotado pelo gerenciamento de inúmeros eventos que sua igreja realizou no último ano. Seu esgotamento não era espiritual, mas simplesmente físico...
Meu conselho para aquele amigo foi lembrá-lo de que nós, como pastores, um dia prestaremos contas ao Senhor não apenas de nossa vida pessoal, mas também de como conduzimos as suas ovelhas. Ele não nos cobrará o número de eventos que realizamos, mas o número de almas que ganhamos e mantivemos em santidade e amor, dando frutos de uma vida regenerada em Cristo, para glória exclusiva do próprio Deus.
Quase choro quando percebo que somente naquele grande Dia, quando os livros se abrirem, é que muitos dar-se-ão conta de que tanto desgaste evangélico, com ensaios e apresentações egocêntricas, não significaram nada. Absolutamente nada! Tudo isto será reduzido a pó e cinzas. Pelo simples fato de que o evangelho de Cristo não tem nada haver com tais espetáculos. Nosso Senhor nunca nos mandou realizar tais coisas, e nem mesmo sombra de tais eventos havia na igreja apostólica, na qual devemos nos espelhar.
Falo com propriedade a respeito do assunto porque já fiz parte deste sistema. Apesar de nunca termos chamado ninguém famoso, nossa igreja mantinha seus conjuntos e grupos de coreografia sempre a postos, a fim de atender aos convites ou se apresentarem nos muitos eventos da casa.
Mas um dia o Senhor me despertou. E, como pastor, precisei decidir entre agradar a Deus, ou aos homens. Ora, para um verdadeiro servo de Cristo obedecer a Deus não é uma decisão difícil. Por causa da minha decisão, alguns membros me abandonaram, outros disseram que eu deveria ter me preocupado mais em como eles se sentiriam, mas "se eu estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." Minha preocupação é como o Senhor se sente em relação a sua Igreja, porque um dia prestarei contas de como conduzi suas ovelhas.
Não espere o juízo final para se arrepender de tanto ativismo inútil. Será tarde demais. Acorde agora para o fato de que o que está por trás de tais eventos é o ego decaído, que deseja somente se divertir e aparecer. Ou ainda pior, o que está mesmo por trás é o próprio diabo, desviando a atenção dos crentes daquilo que realmente importa: a fervorosa oração, a genunína Palavra e a compaixão pelas almas perdidas.
Se não acordarmos agora, temo que será realmente tarde demais. Não sobrará nada de sólido e duradouro deste período da igreja, caracterizado somente por tantos e tantos eventos. Porque, biblicamente falando, no fim das contas, e aos olhos de Deus:
evento, é vento.
Comentários
Graça e Paz,
Renan da Costa.
renandacosta.com
Um coisa é certo AMADO, poucos são os escolhidos e muitos são excluidos por CRISTO. Isto que você está sentindo por certas atitudes é porque você está crescendo em conhecimento e entendimento da PALAVRA. Sendo assim você já não é mais SERVO de CRISTO, agora é somente FILHO DE DEUS. Só continua SERVO quando ainda se está PRESO as mentiras religiosas da GOSPELANDIA. Quando se liberta dessas artimanhas e passar ensinar que errado VOCÊ JÁ PODE SE CONSIDERA UM FILHO DE DEUS DAS COISAS NOVAS DAQUI POR DIANTE.
UM GRANDE ABRAÇO ABENÇOADO
www.somoscomoovento.blogspot.com
Mas o que eu gostaria mesmo de ler é sobre o que voce tem feito para mudar esta situação. Está percorrendo o Brasil de norte a sul com uma mensagem bíblica e positiva para mostrar os erros dos pastores, que abrem igrejas todos os dias? Frequenta algum grupo sério de pessoas que estudam a fundo a Palavra? E depois compartilham com os que estão enganados? Voce possui uma biografia ministerial que o crendencie a apontar os erros e lhe de autoridade em suas belíssimas palavras?
Como eu disse eu concordo com voce em algumas coisas, mas gostaria de manter um contato pessoal para trocarmos algumas idéias.
Meu intuito, creia, não é confrontação, é apenas procurar edificar-me com alguém que pensa.
Receba meu abraço e perdoe-me se alguma palavra não caiu bem.
Paulo Ventura
appauloventura@yahoo.com.br
Agradeço pela oportunidade para falar um pouco da minha caminhada cristã. E o farei respondendo suas questões:
"o que voce tem feito para mudar esta situação"
Não passo o dia escrevendo artigos. Pastoreio a Igreja Bíblica Cristã, em São Gonçalo, procurando ser fiel ao rebanho do qual sei que prestarei contas. E, dentro do meu campo de atuação, tenho procurado despertar as ovelhas e pastores que conheço.
"Está percorrendo o Brasil de norte a sul com uma mensagem bíblica e positiva para mostrar os erros dos pastores, que abrem igrejas todos os dias?"
Bem que eu gostaria. Como não tenho dinheiro para isto, faço meu trabalho localmente, esperando difundí-lo globalmente. O que não posso é ficar calado, diante de tantos erros teológicos. Mas glorifico a Deus porque existem outros ministros do evangelho que estão percorrendo o país "de norte a sul com uma mensagem bíblica e positiva para mostrar os erros dos pastores". É o caso do reverendo Hernandes Dias Lopes, entre outros. Enquanto não tenho condições de fazê-lo, gravo minhas pregações (que podem ser baixadas gratuitamente pelo site de nossa igreja), escrevo meus artigos e divulgo tudo pela internet, orando para que cheguem o mais longe possível.
"Frequenta algum grupo sério de pessoas que estudam a fundo a Palavra?"
Já frequentei, quando existia por aqui, em São Gonçalo. Depois que o pr. Pedro Quezada, presidente do Seminário em que cursei até o bacharel, mudou-se para os EUA, não encontrei mais nenhum grupo sério de estudo teológico, com pessoas que estudam a fundo a Palavra de Deus. Se souber de algum, aceito participar.
"E depois compartilham com os que estão enganados?"
Sim, neste caso estou engajado no Projeto Avivamento, cujo nome tem a finalidade de atrair os pastores que estão em busca de crescimento. Mensalmente enviamos cartas para cerca de 100 igrejas, convidando seus pastores para o encontro do Projeto, que acontece na primeira segunda-feira de cada mês. Nem todos aceitam o convite, mas os que aceitam são convidados a "repensar a igreja, à luz das Escrituras". No encontro passado, por exemplo, citei os textos que resultaram no artigo intitulado "Outro Jesus, outro espírito, outro evangelho", o qual se encontra neste blog. Não estou encolhido diante dos absurdos que são realizados em nome de Jesus, mas tenho aberto minha boca, com temor e tremor, obedecendo ao Espírito Santo. Não me acho melhor do que os outros, apenas faço minha parte.
(continua abaixo...)
"Voce possui uma biografia ministerial que o crendencie a apontar os erros e lhe de autoridade em suas belíssimas palavras?"
Tenho 22 anos de conversão. Entreguei minha vida a Cristo na Igreja de Nova Vida em Botafogo, em 1987, na época do saudoso bispo McAlister, a quem ouvia pessoalmente todos os domingos. Não haveria espaço aqui para descrever detalhes do que se passou, desde então, mas posso resumir que fui convidado a congregar em São Gonçalo, sendo consagrado pastor no dia 08 de Abril de 2000, por uma igreja de Nova Vida que não era ligada a nenhuma das duas alianças, ou seja, do bispo Walter, ou do bispo Tito. No ano seguinte, por motivo de força maior, que é relatada no site de nossa igreja, fui um dos fundadores da Igreja Bíblica Cristã. Nossas características também podem ser encontradas no site. Quanto aos estudos, cursei até o bacharel em Teologia pelo International Biblical Seminary, sendo aluno direto do presidente, pr. Pedro Quezada, com quem ainda mantenho contato. Apesar de não estar fazendo parte de nenhum outro seminário, sou auto-didata, leio e estudo bastante, razão pela qual tenho facilidade em raciocinar e escrever.
Quanto a autoridade que me credencie a apontar os erros, não há outra além das Escrituras Sagradas. Não foi o mesmo que fez Lutero, quando confrontado na dieta de Worms?
"Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão - porque não acredito nem no Papa nem nos concílios já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da Sagrada Escritura que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável." (Lutero, 16/abr/1521)
Será um prazer estar em contato com o irmão, a quem espero conhecer um dia.
Que Deus lhe abençoe cada dia mais!